23.5.08

Ouçam a voz da sabedoria

Pérolas de sapiência da mente doentia de William S. Burroughs, o mais canalha de todos os beatniks:


"Um paranóico é alguém que tem uma vaga noção do que está acontecendo."

"Em um estado de tristeza profunda, não há lugar para sentimentalismo".

"Não me importo se a maioria das pessoas me odeia. A questão mais importante é se elas estão em posição de fazer algo a respeito".

"O desespero é a matéria bruta de uma mudança drástica. Somente aqueles que são capazes de deixar para trás tudo aquilo em que sempre acreditaram têm chances de escapar."

"A face do mal é sempre a face da total necessidade"

"Aparentemente sou alguma espécie de agente de outro planeta. Mas não tive minhas ordens decodificadas ainda."

"Linguagem é um vírus da palavra. Digo que a palavra é um vírus, sendo que um vírus que atingiu equilíbrio com seu hóspede. Ele se multiplica dentro da célula sem feri-la. Pensamos que usamos a palavra, mas na realidade ela é que nos usa."

"O silêncio só assusta a quem está sempre verbalizando tudo".

"Desça a rua, qualquer rua, gravando e fotografando tudo que você ouvir e ver. Vá então para casa e escreva a respeito de suas observações, sentimentos, associações e pensamentos. Depois compare suas anotações com as evidências fornecidas pelas fotos e fitas. Você vai descobrir que sua mente registrou apenas uma fração de sua vivência. O que você deixou de fora talvez seja o que você precisa saber. A verdade pode aparecer apenas uma vez e nunca mais se repetir."


*Nos arquivos secretos do finado (?) Gordurama há um artigo massa assinado por Rodrigo L. Damasceno sobre Junky, romance de estréia do homem. Leia aqui e corra pra livraria (ou sebo) mais próximo.

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