29.1.08

Te prepara para a noite do terror...



As primeiras notícias sobre a tão temida edição comemorativa de 10 anos do Festival Música Alimento da Alma - vulgo MADA - já começam a ganhar as ruas.

Em entrevista ao portal Nominuto.com, o produtor do Festival, Jomardo Jomas, confirmou a mudança de data dos shows de maio para agosto e também adiantou algumas mudanças em relação a anos anteriores. Pra começar, vão rolar algumas seletivas para peneirar o nome dos afortunados que vão subir ao palco nos três dias do Festival. O jurí - veja só que temeridade - será composto por produtores e jornalistas. Rá-rá-rá!

Além disso, estão programadas novidades no formato da mostra de curtas que antecede o Festival além de um punhado de seminários aparentemente interessantes.

Entre as atrações já confirmadas na escalação, está a local BarbieKill. Até agora nenhuma palavra sobre O Rappa, graças a Deus.

Essas & outras tu lê aqui e aqui.


[[[ Recordar é viver]]]

Aliás, você se lembra da cobertura da edição passada do MADA feita pelo Disruptores? Não? Então vá lá, leia e se refestele enquanto o site não é atualizado.

[[[ Momento Fru-Fru]]]



Se liguem neste poema que eu catei no meio de umas edições antigas do saudoso CardosOnline - de onde, aliás, foi roubado o título deste post. O autor é Daniel Galera que recentemente foi vítima de uma entrevista feita pela intrépida equipe do Disruptores. É uma pérola. Realmente gostaria de ter escrito tão genial bobagem.


Meu porco imundo


O porco imundo é o meu melhor amigo
Ele é gordo, pesado, e chafurda no chão
Não quero cachorro, nem gato, nada disso
O porco é o meu bicho de estimação

Meu porco não gosta de brincar comigo
Não precisa de carinho nem de atenção
Ele prefere comer e passear sozinho
Por que é que eu gosto do porco, então?

Os cães nos olham com submissão
Os gatos acham que são os maiorais
É por isso que eu tenho um porco imundo
Só os porcos nos olham como iguais









Até.

26.1.08

Contagem de corpos 2008


Nem bem o ano começou já tem um punhado de defuntos importantes nas colunas de obituários dos jornais.

Esta semana morreu o ator Heath Ledger, supostamente por overdose acidental de comprimidos soníferos. Ledger tinha 28 anos e vinha fazendo um punhado de filmes bons como I'm Not There e Os Irmãos Grimm. O último projeto concluído pelo ator foi o novo Batman, onde segurou o rojão de interpreta o Coringa. Quem viu o trailer sabe que eu não minto ou exagero em dizer que a atuação e a caracterizaçãodo cara está de meter medo até em Jack Nicholson.

O próximo projeto de Ledger seria The Imaginarium of Doctor Parnassus, de Terry Gilliam (ex-Monty Python e diretor de Os 12 Macacos, Medo e Delírio em Las Vegas e Os Irmãos Grimm). O filme já estava em fase de pré-produção e tinha ninguém menos que Tom Waits no elenco. Boatos dão conta de que Johnny Depp pode substituir Ledger na produção.

A autópsia realizada no cadáver de Heath Ledger no dia seguinte ao que o corpo foi encontrado foi inconclusiva. O G1 tem repercutido legal a história.

Abaixo, o trailer de Batman - The Dark Knight pra quem ainda não viu.




[[[ Enquanto isso...]]]

A ressaca segue braba. Enquanto não arranjo forças para escrever algo de verdade, se liguem no que o chapa Hugo Morais escreveu no blog Bem-Vindo, Boa Viagem sobre a labuta e a preguiça das bandas de "róque" que militam na independência. Assino embaixo e dou fé.


Até.

22.1.08

Páginas amarelas & outras notícias


A editora L&PM soltou no mercado em sua coleção de livros de bolso três títulos bacanas, dois deles fora de catálogo há muito tempo.

Ao preço assaz camarada de 15 mangos (em média), chegam nas livrarias, bancas de revistas e farmácias de todo Brasil as novas edições de Um Parque de Diversões na Cabeça, de Lawrence Ferlinghetti; O Primeiro Terço, de Neal Cassady; e Carpinteiros, Levantem Bem Alto a Cumeeira & Seymour: Uma Introdução, de J.D. Salinger (o malaco aí da foto).

Os livros de Ferlinghetti e Cassady já haviam sido lançados no Brasil pela editora Brasiliense e pela própria L&PM, respectivamente, mas se encontravam fora de catálogo há tempos, causando disputas violentas em sebos do Brasil inteiro, onde eram vendidos a peso de ouro. Os dois livros são clássicos da literatura beat (a porção dela que realmente importa, diga-se).

Existe uma edição anterior do livro de Salinger, pela Companhia das Letras, que é bastante boa, ainda que um tanto arredia nas prateleiras. A edição nova é mais do que bem vinda e talvez sirva para mostrar que o homem escreveu muito mais do que O Apanhador no Campo de Centeio. Se o senhor(a) que lê isto não conhece Salinger (ou o conhece apenas o livro citado na frase anterior), mas gosta da estética "universo dentro de uma bolha" de Wes Anderson (especialmente em Os Excêntricos Tenenbaums), pode comprar e ler sem medo. Aliás, leia tudo desse cara que você conseguir.

Desnecessário dizer, mas é bom reteirar: o Canalhismo Fantástico recomenda veementemente a leitura dos três livros.

Linx:

Lawrence Ferlhingetti/ City Light Books
Neal Cassady
J.D. Salinger

[[[[[[[Em uma história não muito relacionada.... ]]]]]]

Já começaram a rolar as boatarias dos festivais de música que devem rolar este ano. No Abril Pro Rock, fala-se em Rage Against the Machine, Bad Brains e Wilco como atração internacional. Na gringa, já saiu a programação oficial do Coachella 2008. O blog stereogum já soltou.

E a propósito...

Eu sobrevivi ao show do Zeferina e Honkers, citado no fim do último post. O Zefirina, apesar dos pesares, foi bastante bom. Honkers, apenas ok. Em um próximo post, impressões mais abalizadas.

Até.

20.1.08

O futuro é vórtex


Nostalgia nerd: Considerações rasteiras & leigas sobre uma época que não volta mais

OU

De como a vida ficou progressivamente menos divertida depois que eu saí da 8º série



A história já não é novidade alguma: o Radiohead, mais uma vez, enrabou a indústria fonográfica com a estratégia de marketing de seu último disco, In Rainbows. Disponibilizado para download no site oficial da banda, o preço da bolacha ficava a gosto do freguês que poderia, inclusive, não pagar nada pelos arquivos.

Pois bem. Enquanto a versão física (e cheia de fru-frus) de In Rainbows chega às lojas e Thom Yorke & sua mundiça morrem de rir com a rabiola cheia de grana, as lojas de discos vão caindo feito mosca e fechando as portas feito igreja em sábado de carnaval.

Em nível local, perdemos a Velvet Café & Música. Nas “Oropa”, a Tower Records, supostamente a maior loja de discos do mundo, pediu as contas dia desses. Mas, a bem da verdade, não estou interessado nessa polêmica sobre se as pessoas vão deixar de comprar discos ou não. Quem gosta e cultiva o hábito de abrir rombos na conta bancária com artigos relacionados a música manterá o vício firme e forte até o advento das quatro bestas aladas. Aqueles infiéis que sempre preferiram o caminho mais fácil dos programas P2P ou da banquinha de cds piratas, vão pro inferno de cabeça para baixo.



Esse nariz-de-cera todo é só pra tomar fôlego pra começar a falar daquele que é, em minha opinião, o último grande fenômeno da indústria cultural. Criado em 1999 pelo então adolescente espinhudo (e, creio eu, justiceiro tcha-tcha-tcha) Shawn Fanning, o Napster tem importância comportamental, cultural e mercadológica comparável ao surgimento do vídeocassete. Tal e qual a invenção do conceito de home vídeo (aka vídeo caseiro), o Napster popularizou uma nova forma de consumir uma mídia (os filmes no caso do vídeo, a música no caso do Napster); motivou a criação de uma nova forma de publicidade (vide os filmes que são produzidos diretos pra vídeo e as bandas que lançam discos direto no formato virtual); e, como se fosse pouco, ainda FORÇOU a criação de um bom punhado de ferramentas tecnológicas para suportar o novo formato (aparelhos de videocassete, dvds, i-pods, mp3 players e demais bugigangas).



Na altura do ano 2000, quando o programa ganhou mais popularidade, o mundo ainda tentava entender o que era o tal do mp3. A princípio, muita gente apontou o formato como o “substituto do CD”, sem sequer se preocupar com a qualidade sonora nitidamente inferior que os arquivos apresentavam (e apresentam até hoje) em relação à bolacha cromada. Mas, naquela época, o que os profetas apocalípticos esqueciam de notar era a dificuldade de conseguir os tais arquivos.

Para baixar um mp3 no final da década de 90, o usuário tinha que recorrer a sites como o mp3.com, que disponibilizavam faixas soltas de artistas populares. Notem bem, populares. Então, se tu tivesse procurando aquela música do Bryan Adams que rola na trilha de Robin Hood, era até relativamente fácil de achar. Agora, se a intenção fosse incrementar a tua máquina com um troço levemente mais obscuro (um Ramones, digamos), a coisa já ficava complicada. Outra que em muitos desses sites o download era pago e disponibilizar um disco inteiro, “de grátis” ou não, estava fora de questão.

Quando o Napster passou a operar, resolveu metade desses problemas e pavimentou a solução dos restantes. Ao permitir que malacos ao redor do mundo tivessem acesso à biblioteca de arquivos mp3 um dos outros, o programa não só facilitou o consumo do formato, como o popularizou de vez. E o melhor, tudo no 0800. Embora fosse um tanto trabalhoso catar faixa por faixa para completar um disco inteiro, à medida que o programa foi ficando mais conhecido e a rede crescendo, mais gente ia disponibilizando arquivos. Em pouco tempo, não era mais preciso pagar para ouvir um disco. Bastava ter uma conexão boa e um pouco de paciência para montar o quebra cabeça.



Aí foi o primeiro abalo significativo na indústria fonográfica. Embora hoje em dia seja uma coisa mais do que aceita e consumada, no início da década a idéia de que era possível conseguir qualquer música no mundo de graça pela internet era algo assustadora. Tão assustadora que quase chega a justificar ações que hoje parecem ridículas, como a do Metallica que, ao mover uma ação legal contra o programa, chegou ao cúmulo de apresentar uma lista com o nome de 345 mil indivíduos que teriam baixado músicas da banda na internet.



(A picuinha com o Metallica, aliás, rendeu momentos memoráveis. No VMA’s do ano 2000 foi apresentada uma esquete em que o baterista Lars Ulrich contracenava com Marlon Wayans, um dos apresentadores da festa naquele ano. Na esquete, Ulrich surpreendia Wayans baixando uma música do Metallica via Napster e exigia uma explicação. Daí, Wayans – todo encolhido de medo - respondia que usar o Napster não era nada mais do que “dividir e compartilhar” as coisas. Movido por essa resposta bunda, Ulrich chamava um roadie parrudão que começava a empacotar as coisas do quarto de Wayan, sob justificativa que estavam apenas... “dividindo e compartilhando”. O vídeo terminava com Ulrich, depois de deixar o quarto do mané do Wayans praticamente só com as paredes, pregando um adesivo do Napster na bunda da namorada do cara, enquanto saia pela porta com o braço em volta da cintura da garota, com um sorriso cafajeste na cara e o slogan: “Dividir só é legal quando não são as suas coisas”. Mais tarde, na mesma festa, o próprio Shawn Fanning apareceu para entregar um prêmio usando uma camiseta do Metallica. “Essa camiseta é emprestada de um amigo. Se eu gostar, compro uma pra mim”, disse na cara dura, enquanto a câmera da MTV mostrava Ulrich sentado na platéia, puto da cara).



A primeira prova de que o Napster poderia servir para ajudar uma grande banda foi justamente quando o Radiohead deu a primeira enrabada na indústria fonográfica. Em julho de 2000, as faixas de Kid A, o disco mais esperado daquele ano, apareceram no programa três meses antes do lançamento oficial. O detalhe é que o disco não tinha singles nem vídeos e era tão experimental que a promoção via rádio era inviável. Depois de ter sido baixado por quase um punhado de milhares de sujeitos indies, o disco atingiu o primeiro lugar de vendas da Billboard, feito inédito na carreira do Radiohead.



Daí pra frente, o resto já é história. O Napster cresceu tanto que implodiu. Em fevereiro de 2001, um levantamento dava conta de que 26,4 milhões de pessoas ao redor do mundo utilizavam o programa. Em julho do mesmo ano, o programa encerrou as atividades após ter sido declarado culpado da ação judicial movida pelo Recording Industry Association of America (RIAA). Em 2002, o programa foi comprado pela Roxio Inc. e transformado em um serviço pago. Uma bosta, diga-se.



O legado do “diabinho”, porém, ta aí. Seja nas atitudes do Radiohead, ou nos programas que o seguiram (e já faliram) como o AudioGalaxy, E-mule e demais, a bomba de nêutrons do Napster reverbera até hoje, quando você acessa o myspace de uma banda do Cazaquistão ou quando baixa um disco via rapidshare. O futuro parece menos assustador do que naquela época e talvez reserve um cataclismo cultural de proporções equivalentes ao que varreu as manchetes no começo da década. Ou... ??






















Continue clicando, chefe...

























































































Quase lá....
















































Ok. Amanhã vai rolar uma domingueira trash do caráleo aqui em Natal. The Honkers + Zefirina Bomba, no Shambala Pub, bar recém-aberto na orla de Ponta Negra e que eu ainda não conheco mas, na real, tem uma puta nome de botequinho fresco.
Enfim, se por alguma convergência geográfica você estiver na mesma cidade sem nada para fazer, o negócio começa às 18h e custa a bagatela de uns cinco pilas. Com sorte, conseguirei sobreviver (ao show e à ressaca) para escrever sobre por aqui.

16.1.08

Uma mensagem do nosso ídolo



"Foi divertido escrever Medo e Delírio em Las Vegas e isso é raro - pra mim, pelo menos, porque sempre considerei escrever o mais odioso tipo de trabalho. Acho que é meio como foder: só é divertido para quem é amador. Putas velhas não ficam dando risadinhas por aí".

- Dr. Hunter S. Thompson


Dito isso, sosseguem a moleira. Post novo a caminho.
Possivelmente antes do fim de semana.

12.1.08

Metal Massacre 2007



Este ano, ao invés da indefectível e já insuportável listinha de "melhores do ano", o Canalhismo Fantástico resolveu fazer diferente. Devido ao caráter apocalíptico do ano que chega ao fim, o blog optou por listar os piores FINS DE CARREIRA, ENCERRAMENTO DE ATIVIDADES E PASSADAS DESTA PARA A MELHOR de 2007. O humor pode ser mórbido às vezes, mas é necessário.

[[Música]]

1. Piores fins de banda do ano:

Ás vésperas de vir tocar no MADA e injetar um pouco de diversão no já saturado festival, os goianos do Hang The Superstars decidiram pendurar as chuteiras. Motivo alegado? Perdeu a graça. O paradeiro atual dos integrantes é desconhecido.

Quem mandou um "vou ali nas gravações do novo dos Strokes e já volto", foram os cariocas-barra-mitos orkutianos do Los Hermanos. Sábia decisão, partindo do princípio de que nem os caras deviam aguentar mais tanta babação por parte da crítica e/ou fãs. Souberam morrer na hora certa e se consagram no além-túmulo como a maior banda brasileira dos últimos anos, ao lado da (ainda ativa, graças a Deus) Nação Zumbi.

1.1. Ocorrências registradas

Não vamos sentir muita falta deles, mas as ocorrências carecem de registro. Também separaram-se para (esperamos) todo e eterno sempre Sandy & Junior, Audioslave, New Order e Le Tigre. Vão com Deus!

2. Zumbizêra: Defuntos que deveriam ter permanecidos na cova!

2007 também foi um ano pródigo em retornos improváveis no mundo da música. O mais bizonho, sem dúvida, foi o do Police. O caça-níqueis de Stiling passou por aqui no início de dezembro, esbajando simpatia, botox e hits de novelas globais.

Quem resolveu sair de casa para ganhar uns trocados foram os ex-ingleses do Jesus and Mary Chain. Os irmãos Reid fizeram as pazes e retornaram aos palcos no festival de Coachella com direito a uma participação de Scarlett "Woody Allen me adora" Johansson. Rumores dão conta de que os manos devem entrar em estúdio em breve para gravar disco novo. Torçam contra.

O Rage Against the Machine também reapareceu em Coachella, com o vocalista original Zack de la Rocha. Apesar das previsões do guitarrista Tom Morello, o impeachment de Bush não aconteceu após o show.

As Spice Girls também voltaram a toda, Geri Halliwell incluída no pacote. Que venham os singles.

Em terras nacionais, o pico alto do horror foi a trucentésima volta do RPM. Os quatro integrantes originais já andaram fazendo shows juntos e, dizem por aí, devem lançar disco novo no ano que vem, dependendo da agenda do tecladista Luiz Schiavon, atualmente na banda do Caçulinha.

3. Defuntos definitivos

A maior perda da música em 2007 aconteceu aos 45 do segundo tempo. Ike Turner, ex-marido de Tina, faleceu em 12 de dezembro de causa ainda não declarada oficialmente. Ike estava trabalhando em um disco novo, em pareceria com o produtor Danger Mouse (Gnarls Barkley, Gorillaz) e o duo blueseiro Black Keys. Sem piadas dessa vez.

[[Cinema + TV]]

1. Quem morreu de verdade

No dia 30 de Julho, morreu o sueco Ingmar Bergman (O Sétimo Selo, Gritos e Sussuros). Poucas horas depois, Michelangelo Antonioni (Blow-Up, Profissão: Repórter) ia pro saco. Cineclubes do mundo inteiro choraram a perda dos dois mestres cabeçudos.

Em setembro, a tevê brasileira perdeu o genial Pedro de Lara. Jurado de Sílvio Santos, radialista, ator de chanchadas e astrólogo (não necessariamente nesta ordem), de Lara sofria de câncer de próstata. Sempre fiel a sua linha editorial, preferiu abotoar o paletó do que fazer o exame de toque. Cabra macho.

Outra que passou para o lado de lá foi Nair Bello, elevando ainda mais o índice de mortalidade do elenco do Zorra Total.

2.Cancelamentos de séries e projetos

Este ano foi ao ar na gringa a última temporada da Família Soprano, o que é uma bosta. Por outro lado, The O.C., Gilmore Girls e Pimp My Ride também fecharam a tampa este ano. Nada mal.

Vale lembrar também a saída de Martin Scorsese da produção de Frank Machine, filme que ia finalmente reunir o diretor de sobrancelhas fartas com o (atualmente) ator de silhueta farta, Robert de Niro. O projeto agora caiu nas duvidosas mãos de Michael Mann (Colateral, Miami Vice).

3.Menção honrosa

Para a MTV que matou 80% de sua programação de clipes, mas NÃO enterrou o VMB que este ano bateu recordes no quesito "vergonha alheia". Fica a sugestão pro próximo ano.

[[Geral]]


1. A Bizz acaba... de novo.
2. A Velvet Café & Música, a última loja de discos de Natal encerra atividades para tentar a sorte no mundo virtual.
3. O Bar do Cabo, o melhor boteco da cidade e - certamente - um dos melhores do mundo, tem um fim trágico por conta da idiotice alheia.


[[Segue o sangue!]]



Apesar do clima deprê, 2007 ainda teve (poucas) coisas boas.
Sendo curto e grosso:

[[Discos]]:

Apesar da continuidade da praga new rave (aka música de paca), ainda deu pra sacar uns discos bons. Nesse Brasilzão de meu Deus, as melhores bolachas foram Teletransporte, do Autoramas; Hurtmold, idem; e, aos 45 do segundo tempo, Fome de Tudo, da Nação Zumbi.

Na gringolândia, deu Sky Blue Sky, do Wilco e The Black and White Album, dos Hives. O do Radiohead, confesso, nem ouvi ainda. Mas deve ser bom também.

[[Filmes]]:

Grindhouse na cabeça. O projeto de Robert Rodriguez e Quentin Tarantino garantiu boas e melhores risadas neste ano tão nefasto. Ainda não vi I'm Not There, nem o novo dos Irmãos Coen, de modo que estes filmes simplesmente não contam.
R.I.P.

Chega. Logo mais tem mais.

9.1.08

A volta dos quase-mortos que não foram.

Canalhismo Fantástico está temporariamente fechado para balanço. E por "balanço" entenda "uma singela ponderação sobre se continuarei mantendo esta porqueira no ar ou não", que deve durar mais alguns dias.

Com ou sem fechamento do barraco, prometo para ANTES do carnaval - contrariando de uma cacetada só as normas culta e coloquial do calendário brasileiro - um lista com o que de pior e melhor foi visto em 2007, com ênfase, claro, no pior.

Até a volta. Ou não.


Alexis Peixoto.

P.S.:
Abaixo, uma foto recente do autor do blog, atualmente tentando largar o vício em nicotina.