30.11.08

Now it's on, GRINGO!!!

Alguns de vocês já devem ter visto, mas o negócio agora é pra valer. Está no ar, em full extreme noise terror, o site O Inimigo, tocada pelas malévolas mentes de Hugo Morais, Tiago Lopes, Daniel Faria e do próprio que vos escreve.



O lay-out definitivo, criado pelo casal bizarro Alexandre Honório e Kênia Castro (um milhão de obrigados, bróders!), tá supimpa, simples, eficiente e elegante. Perfeito pra começar uma revolução. O negócio agora é manter o barraco atualizado, com resenhas de discos, matérias, entrevistas, artigos e o que mais aparecer.

Na estréia, tem um monte de coisa boa pra ler. Tem uma ruma de entrevistas que fizemos por ocasião do Festival DoSol e já estão no ar há algum tempo, mas que valem uma lida. Estão bons nomes favoritos da casa como Macaco Bong, Cätärro, O Garfo, Mukeka di Rato e quetais.

Nas resenhas, impressões sobre as novas bolachas do The Walkmen e d' Os Bonnies, já lançadas algum tempo mas que valem umas boas linhas.

E ainda tem a cobertura das duas noites principais do Festival DoSol 2008, matéria com o Sergio Ugeda do Debate e do selo Amplitude, artigo sobre os 50 anos de Bossa Nova e por aí. vai É uma refestelação sem limites.

Adicione aos favoritos, apareçam sempre que puderem e se preparem para a vindoura era do terror. Rá.

Ó paí, ó. Ui.

27.11.08

Piada pronta

Eis a capa de Alone II: The Home Recordings of Rivers Cuomo, segundo volume da compilação de demos e outras esquisitices gravadas pelo líder do Weezer, entre 1992 e 2008. A bolacha chegou nas lojas (gringas, claro) anteontem e, assim como primeiro volume da série, desovado no ano passado, vem recebendo boas críticas. Vale o download e, quem sabe, até uma compra mais ousada no E-Bay . A capa, como vocês todos podem comprovar, é absolutamente genial. Prova irrefutável de que em seus dias de juventude transviada, Cuomo andava perfeitamente sintonizado com as tendência capilares do cenário infanto-sertanejo brasileiro, como evidencia a foto abaixo.



20.11.08

It's the arts!

Se vivo estivesse, tio Bill cachoalharia as mandíbulas rindo desta presepada. Pior é que há quem goste e ainda pague dinheiro por isso.

A pergunta que não quer calar é: onde se viu um tiro de espingarda fazer um furinho fashionista na testa de alguém? No mínimo, teríamos uma bela sopa de miolos espalhada pelo tapete da sala de estar. Não entendeu? Leia a notícia abaixo, tirada do G1.

Em tempo: William Burroughs não matou sua esposa com um tiro de espingarda e sim com uma pistola. Saravá.

Obra de arte mostra escritor beat matando Amy Winehouse

Artista criou estátuas de Amy em poça de sangue e William S. Burroughs com arma

Um artista plástico está expondo em Nova York uma estátua em tamanho real da cantora de rock britânica Amy Winehouse caída no chão em uma poça de sangue, com um tiro na cabeça. Ao fundo, há uma estátua também em tamanho real do escritor americano William S. Burroughs com uma espingarda na mão.

A instalação é do artista plástico italiano Marco Perego e chama-se O único rock star bom é o rock star morto. Ela está a venda por cerca de US$ 100 mil e começou a ser exposta na semana passada na Half Gallery, de Nova York.

Perego explica que a obra é uma brincadeira com um incidente envolvendo Burroughs. Em 1951, o escritor da "Beat Generation", que é célebre por seu envolvimento com drogas, matou supostamente por acidente a sua esposa, Joan Vollmer, com um tiro de espingarda na cabeça.

Em uma festa no México, Burroughs estaria tentando imitar a famosa cena da lenda medieval de Guilherme Tell, em que o arqueiro acerta com uma flecha uma maçã na cabeça de uma pessoa.

Na obra do artista plástico italiano, há também uma máscara de Minnie Mouse ao lado do corpo caído de Amy, que, segundo ele, é uma referência a um vídeo do YouTube em que a cantora aparece brincando com um rato ao lado do músico e amigo Pete Doherty.

Perego afirma que a obra é uma "espécie de homenagem" a estrelas do rock como Amy Winehouse, que, para o artista, servem de "animais de sacrifício para sociedade". Amy, assim como Burroughs, é conhecida pelo uso de drogas e álcool.

Um porta-voz da cantora disse que a obra exposta em Nova York é "engraçada".

"É um tributo engraçado. A artista parece estar presa dentro de uma personagem de tablóide que não é a Amy verdadeira. As pessoas em geral usam a imagem dela para vender seus trabalhos", disse o porta-voz ao jornal britânico The Times.


Perdeu, Amy!

17.11.08

O inevitável se aproxima

Essa semana soltaram outro trailer de Watchmen, o filme mais esperado com os dois pés atrás do lado de cá.

No novo preview, aparecem mais algumas cenas-chave da HQ original, como a invasão do apartamento do Comediante (incluindo o voô janela abaixo, mostrado de um ângulo diferente do trailer anterior), cenas da Silk Espectre e do Dr. Manhattan e um diálogo entre Coruja e Rorschach. O desajustado de sobretudo, aliás, aparece e fala um bocado no vídeo, provando que o desconhecido Jackie Earl Halley pode afinal ter sido uma boa escolha para o papel. Mesmo por pouco segundos, dá pra notar que o ator conseguiu - sabe-se lá como - transmitir na voz e na postura a presença incômoda e sombria de Rorschach. Uau.

Em relação às cenas do Dr. Manhattan, ainda há algo que me incomoda bastante na caracterização do semi-deus Azulão. Ultimamente tenho tido pesadelos onde o Hulk de Ang Lee se apresenta num boteco sujo, tocando versões emo de Bob Dylan. Talvez exista alguma relação, não sei. Mas o fato é que a caracterização do personagem ainda me parece excessivamente artificial.

Mas verdade seja dita: as novas cenas injetaram uma pequena dose de otimismo em mim. A palavra "visionário" na frente do nome de Zack Snyder continua tão ridícula quanto antes, que fique bem claro. Mas a julgar pelo tratamento dado a algumas cenas importantes, a estranha suspeita de que o sujeito tenha afinal aprendido algo começa a se insinuar. Oh, céus...!

A data de estréia está marcada para 06 de março de 2009.

Para ver o novo trailer, entre no site do filme. Clica aqui.


Tenho uma sugestão para uma adaptação REALMENTE revolucionária... OK, esqueçam.


15.11.08

Execício # 2: Do comportamento das aranhas (urbanas)

É típico do comportamento das aranhas urbanas estancar a marcha sem motivo aparente - às vezes na quina da parede ou na beira de um precipício - quando estão a caminho de algum compromisso inadiável e se pôr a esfregar com força as patas dianteiras uma nas outras ou no rosto. Não se trata, como a sabedoria popular talvez insista em afirmar, de um sexto sentido que as alerte do perigo próximo e prejudicial a sáude. Longe disso: na maioria das vezes, o ato brusco e atribulado tem mais relação com a memória sobrecarregada desses atarefados seres do que com meditações cotidianas sobre a mortalidade.

Desajeitadas, essas criaturas freqüentemente deixam a teia ou o ninho (se a aranha em questão for mãe de família), em desabalada pressa, esquecendo sem a menor parcimônia a carteira de dinheiro, documentos, relógios ou as chaves do carro. Como conseqüência do costume involuntário, o senso de precaução as obriga a parar e checar se levam consigo todos os apetrechos necessários a sua sobrevivência diária. Caso se verifique a falta de algum item essencial, imediatamente giram em torno das oito patas e se põem a percorrer o caminho de volta, não sem os resmungos e xingamentos de praxe, como é próprio do comportamento rabugento das aranhas.

No caso das espécies peludas, há uma preocupação estética adicional com o asseamento das pernas ou da barba no caso dos machos, em especial naqueles indivíduos de tez mais escura. Ao inventário desses somam-se um pente e um espelho portátil, de boa superfície refletora, comprado nos estabelecimento mais modesto da região, o que denota outro comportamento inerente às aranhas: a incurável sovinice. Desnecessário dizer que, no caso do esquecimento desses itens essenciais, a carga de palavrões é intensificada e redobrada.

No caso excepcional de ordem absoluta no inventário pessoal, a aranha urbana e moderna rapidamente retoma o passo rumo ao compromisso adiante, com humor e confiança reforçados.

14.11.08

Grandes bobagens da internet


O site Akinator tem uma brincadeira tão viciante quanto besta. O negócio é o seguinte: você entra na página e pensa em um personagem - dos quadrinhos, TV, cinema, literatura ou qualquer figura real, de artistas plásticos frescos à políticos de qualquer parte do mundo - e o tal Akinator, o "Gênio da Web" adivinha por meio de uma série de perguntas.

Faz mais ou menos meia hora que estou nessa e o tal boneco não errou uma. E olhe que eu não dei folga. De J.D. Salinger, The Dude (do Grande Lebowski) e Bob Dylan, passando por Russo , Gretchen e Mussum, o Gênio acertou todas.

Se você não tem medo de desafiar as forças do mal, clique aqui e perca alguns saudáveis minutos do seu dia. Ah, o site - e as perguntas, óbvio - são em inglês.

9.11.08

Introducing The Heavy Trap's \m/

A crônica metaleira no Brasil, apesar de ainda escassa, faz justiça a nomes de inegável importância para as hordas trajadas de preto como Dorsal Atlântica, Sarcófago, Salário Mínimo, Harpia dentre tantos outros incensados como defensores máximos do estilo no país.

Um grupo, no entanto, permanece relegado aos porões escuros do underground heavy, cultuado apenas por uma pequena minoria devota de fãs. Graças a internet e a alguns headbangers de boa vontade, o mundo não precisa mais ser sofrer com tamanha lacuna musical.

Eis então, o melhor e o mais injustiçado grupo de metal brasileiro. Com vocês, The Heavy Trap's numa performance irrepreensível do clássico "Tô Sem Sorte", tirada do filme Os Trapalhões no Reino da Fantasia (1985).


7.11.08

Meu candidato


Nesse cara eu votava.

5.11.08

Pare de inventar desculpas...

... e vá ver esse filme. Agora.

4.11.08

Sobrivendo no inferno - e ainda achando bom!


Fim de semana que passou findou-se a primeira etapa do Festival DoSol 2008. O negócio foi de impressionar olhos e ouvidos incautos. Som e luz de primeira, shows memoráveis e cerveja relativamente barata (era Sol, mas OK, dessa vez passa), cachorros-quentes estratégicos e gente feia a dar com pau. Ou seja, tudo que um bom festival de rock tem que ter.

Mais detalhes sobre o massacre que contou com a presença de gente do naipe de Macaco Bong, MQN, Black Drawing Chalks (foto metal acima), Forgotten Boys, Catarro, Camarones Orquestra Guitarrística, Mukeka di Rato e as gringas The Donnas no blog do ainda vindouro site O Inimigo.

Clica aqui e te vira. E aproveita e coloca o endereço no teu favoritos, porque dias 12 e 13 têm a segunda etapa do DoSol com shows de O Garfo, Debate, Elma, Os Poetas Elétricos e Edu Gomez.

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