20.11.08

It's the arts!

Se vivo estivesse, tio Bill cachoalharia as mandíbulas rindo desta presepada. Pior é que há quem goste e ainda pague dinheiro por isso.

A pergunta que não quer calar é: onde se viu um tiro de espingarda fazer um furinho fashionista na testa de alguém? No mínimo, teríamos uma bela sopa de miolos espalhada pelo tapete da sala de estar. Não entendeu? Leia a notícia abaixo, tirada do G1.

Em tempo: William Burroughs não matou sua esposa com um tiro de espingarda e sim com uma pistola. Saravá.

Obra de arte mostra escritor beat matando Amy Winehouse

Artista criou estátuas de Amy em poça de sangue e William S. Burroughs com arma

Um artista plástico está expondo em Nova York uma estátua em tamanho real da cantora de rock britânica Amy Winehouse caída no chão em uma poça de sangue, com um tiro na cabeça. Ao fundo, há uma estátua também em tamanho real do escritor americano William S. Burroughs com uma espingarda na mão.

A instalação é do artista plástico italiano Marco Perego e chama-se O único rock star bom é o rock star morto. Ela está a venda por cerca de US$ 100 mil e começou a ser exposta na semana passada na Half Gallery, de Nova York.

Perego explica que a obra é uma brincadeira com um incidente envolvendo Burroughs. Em 1951, o escritor da "Beat Generation", que é célebre por seu envolvimento com drogas, matou supostamente por acidente a sua esposa, Joan Vollmer, com um tiro de espingarda na cabeça.

Em uma festa no México, Burroughs estaria tentando imitar a famosa cena da lenda medieval de Guilherme Tell, em que o arqueiro acerta com uma flecha uma maçã na cabeça de uma pessoa.

Na obra do artista plástico italiano, há também uma máscara de Minnie Mouse ao lado do corpo caído de Amy, que, segundo ele, é uma referência a um vídeo do YouTube em que a cantora aparece brincando com um rato ao lado do músico e amigo Pete Doherty.

Perego afirma que a obra é uma "espécie de homenagem" a estrelas do rock como Amy Winehouse, que, para o artista, servem de "animais de sacrifício para sociedade". Amy, assim como Burroughs, é conhecida pelo uso de drogas e álcool.

Um porta-voz da cantora disse que a obra exposta em Nova York é "engraçada".

"É um tributo engraçado. A artista parece estar presa dentro de uma personagem de tablóide que não é a Amy verdadeira. As pessoas em geral usam a imagem dela para vender seus trabalhos", disse o porta-voz ao jornal britânico The Times.


Perdeu, Amy!

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Alexis, como vai?

Nesta sexta e sábado, dias 28 e 29, a Livraria Cultura preparou um projeto bem bacana chamado Vira Cultura. A loja do Conjunto Nacional, em São Paulo, vai “virar a noite” e ficará aberta durante 37 horas. Será possível assistir a vários eventos literários, de arte, teatro e música, o dia e a noite, tudo gratuito.

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Se precisar de mais informações, só falar!

um abração e obrigado!